8 de janeiro: Bolsonaro e sete réus serão interrogados na segunda (9)

8 de janeiro: Bolsonaro e sete réus serão interrogados na segunda (9)

O ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus na ação penal contra o núcleo dirigente da trama golpista de 8 de janeiro de 2023 serão interrogados no dia 9 de junho.

O relator da ação no Supremo Tribunal Federalista, o ministro Alexandre de Moraes, marcou os depoimentos nesta segunda-feira (2), em seguida audiências relativas a esse processo.

O primeiro a depor será o tenente-coronel Mauro Cid, que fez delação premiada à Polícia Federalista na investigação da tentativa de golpe.

Depois, será a vez de Jair Bolsonaro, que será seguido pelos outros réus. Em ordem alfabética: Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin; o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha; Anderson Torres, ex-ministro da Justiça; general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI; general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Resguardo; e o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Resguardo e candidato à vice-presidente na placa de Bolsonaro.

Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de anulação violenta do Estado Democrático de Recta, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaço e deterioração de patrimônio tombado.

Os depoimentos vão ocorrer de forma presencial na sala de julgamento da Primeira Turma do STF.

E, nessa segunda-feira, foi ouvido o senador Rogério Marítimo, do PL do Rio Grande do Setentrião. A última das testemunhas elencadas no sindicância que apura os atos golpistas. Marítimo foi indicado pela resguardo de Bolsonaro e de Braga Netto. Ele foi ministro do Desenvolvimento Regional no governo pretérito. 

Rogério Marítimo negou que o ex-presidente e Braga Netto tenham sinalizado que tentariam um golpe de estado em seguida os resultados das eleições de 2022.

O senador também negou ter conhecimento de qualquer indumento que ligue Jair Bolsonaro aos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.

Marítimo disse ainda que Bolsonaro estava triste por ter perdido o pleito, tendo indicado o portanto ministro da Moradia Social, Ciro Nogueira, para chefiar o processo de transição para o novo governo.


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