Ibama aprova projecto da Petrobras sobre fauna na Foz do Amazonas

Ibama aprova plano da Petrobras sobre fauna na Foz do Amazonas

O Ibama aprovou, nessa segunda-feira (19), o projecto da Petrobras sobre a fauna na Bacia da Foz do Amazonas, na Margem Equatorial.

Chamado de Projecto de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada, essa é uma das medidas para que a petroleira obtenha licença ambiental da atividade de pesquisa, que pode resultar na exploração de petróleo em águas profundas no litoral do Amapá, e faz secção do Projecto de Emergência Individual da Petrobras.

Segundo nota do Ibama, a aprovação conceitual do Projecto de Proteção e Atendimento à Fauna Oleada indica que foram atendidos os aspectos técnicos e está capaz para a próxima lanço, que é a realização de vistorias e simulações de resgate de animais. Ou seja, serão realizados testes da capacidade de resposta, na prática, em caso de acidentes com efusão de óleo.

O Ibama ressalta ainda que essa aprovação conceitual do projecto representa o cumprimento de uma lanço no processo de licenciamento ambiental, mas não configura a licença de licença para o início de perfuração exploratória.

Agora, a Petrobras e o Ibama vão definir um cronograma para realizar uma simulação in loco das ações de resposta a emergência, a Avaliação Pré-Operacional. Nesse tirocínio, será simulado um evento casual de vazamento de óleo, com o objetivo de estimar a eficiência do projecto de emergência proposto.

A Petrobras tenta obter o aval do Ibama para a atividade exploratória na Margem Equatorial desde 2022. Em 2023 recebeu uma negativa que, entre outros pontos, destacava justamente a falta de um projecto de proteção à fauna, e de uma unidade de atendimento e restauração de fauna no sítio mais próximo verosímil, para agilizar o atendimento de animais atingidos por eventuais vazamentos de óleo.

A margem equatorial é uma região da costa brasileira que se estende do Amapá ao Rio Grande do Setentrião, e é considerada uma fronteira exploratória pela Petrobras, com potencial estimado de nove bilhões de barris. No entanto, ambientalistas temem que a atividade cause desequilíbrio ambiental, principalmente nas áreas próximas à Amazônia.

*Com informações da Filial Brasil


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