Empresário é Executado a Tiros em Campo Grande: Carro Usado no Crime é Encontrado Queimado

O empresário Haroldo dos Santos Gil, de 44 anos, foi assassinado a tiros na noite de sábado (21) no bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande (MS). Câmeras de segurança flagraram o momento do crime. Dois homens armados saíram de um carro preto e atiraram contra a vítima, que tentou fugir, mas acabou atingida. O veículo dos criminosos foi encontrado em chamas logo após o crime. A Polícia Civil investiga o caso e suspeita de possível ligação com o histórico criminal da vítima, que já havia sobrevivido a um atentado em 2014.
Vídeo obtido pelo Campo Grande News

O empresário Haroldo dos Santos Gil, de 44 anos, foi morto a tiros no início da noite de sábado (21), no Jardim Aeroporto, em Campo Grande (MS). Vídeo obtido por uma equipe jornalística mostra o exato momento em que ele é alvejado por dois homens armados.

As imagens revelam Haroldo caminhando pela Rua Vanderlei Pavão em direção à sua casa, localizada próxima a uma conveniência da qual era proprietário. Um carro preto, supostamente um Volkswagen Fox, estava estacionado na via. O empresário chega a observar o veículo, mas prossegue. Poucos metros depois, o passageiro desembarca já atirando em sua direção. Haroldo tenta correr, mas outro ocupante também sai do carro e abre fogo.

Mesmo ferido, Haroldo ainda tenta se mover no chão, enquanto os atiradores retornam ao veículo e fogem no sentido contrário ao da vítima. Amigos que estavam na conveniência próxima correm para socorrê-lo. Ele foi colocado no banco traseiro de seu próprio carro, um Toyota Corolla, e levado à UPA da Vila Almeida, mas não resistiu aos ferimentos.

A perícia identificou 11 cápsulas deflagradas, uma munição intacta e um projétil que foi retirado do corpo da vítima. Minutos após o crime, o carro utilizado pelos criminosos foi encontrado incendiado no Portal Caiobá.

Haroldo já havia sido alvo de outro atentado em 2014 e possuía antecedentes por receptação, furto e homicídio. Em 1999, foi condenado a 15 anos de prisão por matar um jovem de uma gangue rival.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), investiga se a execução está relacionada a antigos crimes envolvendo a vítima. Até o momento, ninguém foi preso.

Por Dayene Paz | 25/06/2025 06:06.

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