O presidente do INSS, Gilberto Waller Júnior, disse nesta terça-feira (27) que aposentados e pensionistas que sofreram descontos ilegais do órgão serão ressarcidos até 31 de dezembro. Segundo Waller, o Tesouro Pátrio poderá antecipar segmento do reembolso, com os valores apreendidos das entidades envolvidas nas fraudes sendo devolvidos ao governo posteriormente.
Muro de R$ 1 bilhão em recursos já foram bloqueados e estão disponíveis para o ressarcimento. O INSS ainda aguarda uma decisão da Justiça sobre o bloqueio de outros R$ 2,5 bilhões, pedidos pela Advocacia-Universal da União (AGU).
O valor totalidade retirado indevidamente de aposentados e pensionistas ainda é incógnito, mas, de negócio com Waller, foram enviados avisos para mais de nove milhões de segurados sobre os descontos, que ocorreram entre março de 2020 a abril de 2025.
Conforme dados do INSS, quase 14 milhões de pessoas consultaram a base de dados para saber se tinham ou não qualquer desconto. Até o momento, 2,2 milhões de pessoas sinalizaram positivamente ou negativamente se autorizaram a dedução feita pelas entidades. Desse totalidade, 97,7% manifestaram que não reconhecem o desconto.
Todas as 41 entidades que têm negócio com o INSS para desconto em folha tiveram alguma oposição por segmento dos beneficiários.
Também nesta terça-feira, o INSS publicou a lista de murado de 4,7 milénio agências dos Correios que atenderão os segurados com dificuldade de chegada à internet.
*Com informações da Dependência Brasil
Natividade: Rádio Dependência Nácional