Em negociação com o Brasil, dirigente do PCC foi expulso da Bolívia

Em negociação com o Brasil, dirigente do PCC foi expulso da Bolívia

Marcos Roberto de Almeida, atual dirigente do o Primeiro Comando da Capital (PCC), recluso em Brasília desde o último domingo (18), foi expulso da Bolívia ao invés de ser extraditado.

A informação foi confirmada nesta segunda-feira (19) pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Segundo o patrão da pasta, ministro Ricardo Lewandowski, a medida foi escolhida por ser mais rápida do que o processo de extradição.

“Dada a periculosidade deste delinquente, dada a possibilidade real de fuga, ainda que estivesse sob custódia das autoridades bolivianas, optou-se pela expulsão. Essas negociações foram feitas de forma muito intensa e finalmente os bolivianos entregaram levante criminoso, esse delinquente réprobo a 12 anos por tráfico de drogas, lavagem de moeda, organização criminosa”, disse.

Tuta, uma vez que é espargido, estava homiziado desde 2020 e constava na lista vermelha da Interpol, a polícia internacional. 

De congraçamento com o diretor-geral da Polícia Federalista do Brasil, Andrei Rodrigues, ele foi recluso em uma unidade policial de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia. Um agente da Polícia Federalista do Brasil foi acionado quando as autoridades bolivianas notaram que Tuta tentava tratar de questões migratórias com documentos falsos.

Tuta é considerado um dos principais articuladores de um esquema internacional de lavagem de moeda à organização criminosa PCC.

Segundo o ministro Ricardo Lewandowski, as investigações que levaram à prisão de Tuta começaram com o Ministério Público de São Paulo.

O desfecho, agora, demonstra o entrosamento das forças locais e federais de segurança.


Manancial: Rádio Dependência Nácional

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