Esposa confessa esfaqueamento acidental em Corumbá, polícia aguarda laudo e família contesta versão

Esposa de Ronaldo Silva Freire, de 51 anos, confessou tê-lo esfaqueado acidentalmente em Corumbá (MS), mas família da vítima contesta versão. Polícia aguarda laudo pericial para esclarecer a causa da morte.

A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul investiga a morte de Ronaldo Silva Freire, de 51 anos, ocorrida no dia 12 de maio em Corumbá, cidade localizada a 429 km de Campo Grande. A esposa da vítima confessou ter esfaqueado Ronaldo de forma acidental, segundo depoimento prestado à polícia, após inicialmente mentir dizendo que ele havia sofrido um infarto e caído no banheiro.

O caso está sendo acompanhado pelo delegado Fillipe Izidio, que aguarda o laudo pericial para esclarecer oficialmente a causa da morte. Vizinhos e familiares já foram ouvidos no curso da investigação.

Durante o interrogatório, a mulher relatou que estava lavando louça com uma faca nas mãos quando foi surpreendida por um abraço repentino do marido por trás. Assustada, ela teria se virado de forma brusca e atingido o peito de Ronaldo com a faca, provocando ferimento grave. Ele foi socorrido pelo Samu e levado para a Santa Casa de Corumbá, mas não resistiu.

Apesar da versão de acidente, a família da vítima contesta. A irmã de Ronaldo, Vânia Silva, afirmou que a cunhada mentiu diversas vezes, informando primeiramente que o irmão havia morrido por uma queda no banheiro. “Ela só nos contou da morte no dia seguinte. Quando fui atrás da história, descobri que ele foi esfaqueado”, relatou.

Vânia também afirmou que a esposa de Ronaldo não compareceu ao velório e chegou a dizer aos vizinhos que ele havia sofrido um infarto. A família suspeita de motivação passional, possivelmente envolvendo ciúmes ou consumo de bebidas alcoólicas, uma vez que o casal já havia se separado anteriormente por causa de traições, mas haviam reatado o relacionamento.

O caso segue em investigação e o laudo pericial deverá esclarecer se houve, de fato, acidente doméstico ou crime doloso.

(Fotos: Arquivo Pessoal e Arquivo/Midiamax)

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