“O mais profundo é a pele” é o tema da exposição fotográfica que está em papeleta no Museu da Volubilidade Sexual, na capital paulista. A mostra traz para o meio do debate o envelhecimento de pessoas LGBTQIAP+. A exposição dialoga diretamente com o tema da Paragem do Orgulho LGBT+ de São Paulo deste ano, que vai sobrevir no dia 22 de junho, na Avenida Paulista, e tem porquê tema “Envelhecer LGBT+: Memória, Resistência e Porvir”.
As fotografias, feitas pelo artista Rafael Medina, registram a verdade dos corpos envelhecidos por meio da nudez. No totalidade, 25 pessoas foram fotografadas, contemplando todas as letras da {sigla}, porquê lésbicas, gays e pessoas trans, além de diferentes corpos e tons de pele.
Ver pessoas LGBT+ envelhecendo hoje e contemplar esse processo com formosura, libido e afeto é, para Rafael Medina, uma maneira de manifestar que essa comunidade está viva:
“Eu considero essa exposição importante porque, para nós LGBT+, não foi reservado um padrão de porquê a gente poderia viver o nosso horizonte. A gente não tem uma teoria construída de horizonte, de porquê seria pra gente envelhecer”.
Na exposição, as marcas na pele ajudam a relatar a história e a evolução dessa comunidade no Brasil. As imagens também transmitem resiliência, orgulho, autoestima, formosura e sensualidade de pessoas LGBTQIAP+ supra de 60 anos, porquê reforça o fotógrafo da mostra:
“Nessa exposição, eu tento trazer exemplos de pessoas que, apesar de todas as dificuldades, apesar da crise da Aids nos anos 80, apesar das vivências, em universal, mais violentas, apesar de tudo, elas conseguiram sobreviver e relatar para nós porquê é ser trans, gay, lésbica supra de 60, 70 e até 80 anos”.
A exposição “O mais profundo é a pele” ficará oportunidade para visitação até 31 de agosto, no Museu da Volubilidade Sexual, na Rossio da República, meio histórico de São Paulo. A ingresso é gratuita.
Manancial: Rádio Sucursal Nácional