Um hospital de campanha para atendimento a casos leves de síndromes gripais está sendo instalado, pelo governo do Maranhão, na capital, São Luís. A expectativa é que a unidade de saúde, que vai funcionar no estacionamento do Multicenter Sebrae, comece a operar a partir do próximo dia 31 de maio. Serão 20 poltronas para medicação e 10 leitos de reparo para atender pacientes por demanda espontânea.
O espaço vai funcionar das 7h às 0h, todos os dias da semana, inicialmente até o final de julho. O Secretário Estadual de Saúde, Tiago Fernandes deu mais detalhes sobre o serviço. “Esse hospital foi planejado para atender exclusivamente pacientes com sintomas uma vez que tosse, febre baixa e mal-estar, ajudando a reduzir a sobrecarga nas Upas para que elas fiquem focadas nos atendimentos de urgência e emergência”, diz.
A consulta será feita pelo sistema de triagem, seguida de consulta, onde será observada a urgência, ou não, de governo de medicação e, portanto, realizada a reavaliação médica. Caso o paciente apresente dificuldade respiratória, o hospital de campanha terá suporte de aspirador portátil e balão de oxigênio. Ambulâncias estarão disponíveis, caso a avaliação médica indique remoção para outra unidade de saúde. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, seis Upas estão aptas para receber estes encaminhamentos do Hospital de Campanha.
Em paralelo, o estado está realizando ações para aumentar o número de vacinados contra a influenza no Maranhão. Segundo o último balanço divulgado, foram mais de 620 milénio doses aplicadas, sendo que pouco mais de 360 milénio estão relacionadas aos grupos prioritários. Mas estes números demonstram baixa cobertura. Unicamente 25,40% das crianças receberam a ração, pouco mais de 11% das gestantes e 24% dos idosos foram imunizados contra a influenza.
De concórdia com a plataforma Monitora, o Maranhão registrou, até essa quarta-feira (28), 1.553 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave em 2025, sendo que mais de 56% dos casos são na capital. Em todo o estado, 1259 pessoas chegaram a ser internadas em UTI. Foram 94 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave nascente ano.
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