O presidente Lula condenou, neste domingo (1º), o proclamação da geração de novos assentamentos na Palestina e os ataques de Israel na Tira de Gaza. O presidente afirmou que o povo judeu não quer essa guerra, considerada, por ele, um genocídio.
Lula participou do fechamento da convenção pátrio do PSB, em Brasília. No oração, o presidente leu uma nota do Itamaraty em que o governo brasílio condena “nos mais fortes termos” a aprovação, pelo governo israelense, de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, território que faz secção do Estado da Palestina. E voltou a criticar o governo de Israel.
“Essa guerra, nem o povo judeu quer ela. Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da geração do Estado Palestino. Ora, o que nós estamos vendo não é uma guerra entre dois exércitos preparados, em um campo de guerra, com as mesmas armas… Não! O que nós estamos vendo é um tropa altamente profissionalizado matando mulheres e crianças indefesas na Tira de Gaza. Isso não é uma guerra, é um genocídio. Um desrespeito contra todas as decisões da ONU, que já pediu o termo dessa guerra.”
O presidente Lula destacou que o Brasil tem papel importante nas negociações de tranquilidade.
“É preciso negociar, porque o Brasil também foi contra a ocupação territorial feita pela Rússia. O Brasil… a gente não quer guerra. O mundo está precisando de tranquilidade, de simetria. O mundo está precisando de livros e não de armas. E eu, logo, acho que o Brasil tem um papel extremamente importante.”
A nota do Itamaraty, divulgada neste domingo, diz ainda que o Brasil repudia as recorrentes medidas unilaterais tomadas pelo governo israelense, que, ao imporem situação equivalente à anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados.
Manadeira: Rádio Filial Nácional