Mortes recentes em academias têm chamado atenção para a prestígio de exames cardiológicos preventivos e da preparação dos estabelecimentos para mourejar com emergências médicas. Uma delas ocorreu na terça-feira da semana passada. A estudante Dayane de Jesus, de 22 anos, sofreu um mal súbito enquanto treinava.
Para evitar casos uma vez que esse, uma das medidas mais importantes são os exames feitos anteriormente ao início dos exercícios, uma vez que explica o cardiologista Fabrício da Silva:
“Evidente que uma avaliação médica detalhada, antes do início de exercícios físicos, é fundamental. Nós sugerimos sempre que se faça uma avaliação cardiológica, porque a principal desculpa dessas mortes súbitas durante o manobra físico é de origem cardíaca”.
O técnico também destaca alguns erros comuns cometidos pelas pessoas ao treinar:
“Primeiro, é a pessoa não valorizar sintomas relacionados aos exercícios. Portanto, realmente se expor a um manobra que não está preparada, não está condicionada para aquele ritmo, para aquela intensidade, e não dá atenção aos sinais de alerta. Os principais sinais de alerta podem ser: palpitações, dor no peito, falta de ar, tontura, turvação visual, obumbração da vista e sensação de desmaio”.
O médico alerta ainda que as academias devem ter profissionais habilitados para atendimento de primeiros socorros e equipamento desfibrilador.
No Rio de Janeiro, uma lei dispensa a obrigatoriedade de apresentação de atestado médico para a prática de qualquer atividade física e esportiva em clubes, academias e estabelecimentos similares. Para a matrícula, é suficiente o preenchimento de um questionário de prontidão para atividade física.
Nascente: Rádio Sucursal Nácional
