Mal recebeu o função porquê novidade ministra das mulheres, nesta quarta-feira (28), Márcia Lopes anunciou ter pedido uma reunião de governo, para debater o tratamento desrespeitoso dirigido à titular do Meio Envolvente, Marina Silva, durante audiência no Senado nessa terça-feira (27). Também não descartou pedir providências à Justiça.
Hoje mesmo eu falei com a ministra Gleisi para que ela chame uma reunião nossa das ministras para que a gente se posicione. Inadmissível isso. E cada vez que qualquer deputado se arvora no recta de agir porquê agiu, é um péssimo exemplo para a sociedade brasileira, para a juventude. Nós haveríamos de agir sim e pedir até aos tribunais superiores que tomem providências para que isso não volte a sobrevir.
A enunciação foi em seguida a cerimônia de transmissão de função, antes ocupado por Cida Gonçalves. O evento que reuniu mulheres de governo, de movimentos sociais e parlamentares foi palco de discursos contra o que ocorreu no Congresso: convidada para uma audiência na Percentagem de Infraestrutura do Senado, Marina Silva deixou o encontro depois de ser fim de falas consideradas machistas e ofensivas, por secção de senadores.
No evento desta quarta, representando o presidente Lula, a ministra-chefe da Morada Social, Gleisi Hoffmann, sugeriu que a cerimônia se tornasse “um ato de desagravo” a Marina Silva.
Também na cerimônia esteve a deputada federalista Jack Rocha, coordenadora-Universal dos Direitos da Mulher da Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados, que considerou um desrespeito a todas as mulheres.
Ela ser desumanizada enquanto pessoa numa tentativa misógina diante de um incidente horroroso no parlamento brasiliano, que deve simbolizar sobretudo a frase da sociedade, porquê todas desrespeitadas e não podemos admitir que aquilo que aconteça seja transformada em um tanto cotidiano e naturalizado.
A deputada federalista, Célia Xakriabá, presidenta da Percentagem de Resguardo dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados, cobrou que os homens também se posicionem a reverência de situações semelhantes.
A ministra Marina Silva, para além de pasta de governo, ela é reconhecida porquê uma mulher que defende o território. Não atacou somente a ministra Marina Silva, atacou a floresta, a terreno, atacou mulheres indígenas. É preciso combater o machismo. Não é somente as mulheres carregando essa luta nas costas.
Ao proteger espaços sem violência política contra as mulheres, a deputada federalista Talíria Petrone também manifestou solidariedade a Marina Silva.
Existe ainda uma ocupação nos espaços de poder muito masculino e uma violência para que a gente fique nesse espaço. A gente precisa melhorar a legislação, integrar os poderes para que as mulheres possan não só cada vez estar mais presentes na política, porquê permanecer sem violência.
A deputada federalista, Erika Kokay, considerou o incidente porquê “misoginia”, e o classificou porquê “sem razão”.
É inadmissível. Nós não podemos cá permitir que nós tenhamos essas expressões misóginas que buscam colocar a mulher em locais que foram determinados pelo patriarcado e pela lógica sexista e machista. Todo o esteio, toda a solidariedade, à ministra Marina Silva, porque estrebuchar a ministra é estrebuchar cada uma de nós.
Representando o Movimento de Mulheres Camponesas, Juciane Lago, repudiou o machismo contra Marina Silva e também cobrou posicionamento dos homens.
Nós repudiamos veementemente as agressões que ainda continuam ocorrendo dentro dos espaços de poder. Portanto nós se colocamos lado a lado na luta contra o machismo. O movimento compreende que os homens também são secção dessa sociedade e assumir a postura de qualquer tipo de violência em relação às mulheres.
A novidade ministra das Mulheres, Márcia Lopes é assistente social e já foi ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Rafa, durante o segundo procuração do presidente Lula. Apesar da cerimônia desta quarta, ela já havia sido empossada no início deste mês, pelo presidente Lula.
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