Com escora da Secretaria Municipal de Cultura, artesãos das comunidades indígenas de Nioaque participaram do Festival das Américas 2025, realizado entre os dias 15 e 18 de maio, na cidade de Corumbá (MS).
O evento reuniu representantes culturais de diversos países das Américas e proporcionou uma rica troca de saberes, experiências e tradições. Representando Nioaque com orgulho, participaram os artistas Kuka Terena, da Povoado Cabeceira, e Zuleica, da Associação Prosperando, da comunidade Chuva Branca.
Durante o festival, Kuka Terena apresentou sua arte por meio de pinturas inspiradas em suas músicas, mostrando sua versatilidade uma vez que DJ e artista plástico. Ou por outra, ele ministrou oficinas de arte, compartilhando técnicas, saberes e vivências culturais com o público.
“É muito importante mostrar o nosso artesanato e nossa cultura para outras pessoas. Fiquei feliz por levar um pouco da Povoado Cabeceira para o mundo”, afirmou Kuka.
Zuleica, por sua vez, levou o artesanato produzido na Associação Prosperando, que trabalha com fortalecimento da identidade cultural e geração de renda para mulheres indígenas.
“Pude saber outros povos, compartilhar o que fazemos e aprender também. Foi emocionante simbolizar Nioaque com meu trabalho“, destacou ela.
Os artesãos foram acompanhados pelo diretor de Cultura, Elzo Cézar B. Lourenço, que valorizou a presença dos artistas locais em um evento de grande porte:
“Foi um momento único para valorizar o talento dos nossos artesãos e mostrar ao público a força da cultura indígena de Nioaque. Estamos trabalhando para prometer mais espaços uma vez que esse.”
O secretário municipal de Cultura, Dionas Martins, também celebrou a iniciativa:
“Nosso compromisso é estribar, incentivar e dar visibilidade à cultura sítio, principalmente às comunidades indígenas, que são segmento fundamental da história e da riqueza cultural do nosso município. Nioaque foi muito muito representada.“
A presença dos artistas no Festival das Américas 2025 reforça o compromisso da gestão municipal com a valorização da cultura indígena, o fortalecimento da economia criativa e a promoção da arte uma vez que instrumento de identidade e inclusão.
Fotos: Assessoria
Manadeira: Escritório Brasil