A dermatite atópica teve o tratamento ampliado no Sistema Único de Saúde nesta terça-feira. A mudança foi publicada no Quotidiano Solene da União.
A rede pública de saúde incorporou duas pomadas para a pele, além de um medicamento verbal para o tratamento da doença, segundo o Ministério da Saúde.
O remédio para ser ingerido é o metotrexato, que será indicado nos casos de dermatite atópica grave, para quem não pode usar a ciclosporina, já oferecida no SUS.
Já as pomadas, com tacrolimo e furoato de mometasona, serão usadas em pessoas que não podem usar corticoides ou tenham resistência aos tratamentos disponíveis.
De conciliação com o governo, a ampliação de entrada gratuito ao tacrolimo tópico é um mercê relevante porque o medicamento é de elevado dispêndio e entrada restrito.
A partir de agora, as equipes técnicas da saúde têm 180 dias para efetivar a oferta no SUS.
A dermatite atópica é uma doença de pele que não se pega de outra pessoa. Ela é genética e crônica, ou seja, dura muito tempo, podendo chegar à vida toda.
Ela motivo muita pruído e ressecamento, principalmente nas dobras dos braços, detrás dos joelhos, no pescoço e, em crianças, também no rosto.
Segundo o Ministério da Saúde, é geral na puerícia, mas pode manar em qualquer idade. A seriedade varia de pessoa para pessoa.
Se você tem esses sintomas e desconfia que pode ser por motivo dessa doença, procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima da sua moradia e agende uma consulta.
Somente um médico pode verificar se o seu caso é realmente de dermatite atópica e orientar o tratamento.
Manancial: Rádio Filial Nácional