Supremo julga novo recurso sobre revisão da vida toda do INSS

STF começa a ouvir testemunhas dos réus do Núcleo 1 da trama golpista

O Supremo Tribunal Federalista (STF) começou a estudar, nesta sexta-feira (6), no plenário virtual, mais um recurso envolvendo o cômputo das aposentadorias do Instituto Pátrio do Seguro Social (INSS).

No ano pretérito, a Suprema Galanteio já havia deliberado que os aposentados não têm recta de optar por uma regra mais favorável para o cômputo da aposentadoria.

A decisão anulou uma posição de 2022 que permitia a opção de incluir todas as contribuições que uma pessoa teria feito ao INSS antes de julho de 1994, quando teve início o Projecto Real, o que era vedado pela Reforma da Previdência de 1999.

Processos em curso na justiça

Os ministros analisam agora um novo recurso do INSS, que pede emprego imediata da impossibilidade de revisão dos benefícios de ações que já tramitam na justiça.

O ministro Alexandre de Moraes já apresentou seu voto no plenário virtual, defendendo o entendimento do STF de que a revisão da vida toda seria irregular e que, por isso, não deve ser concedida nos processos em curso na justiça.

Mudança de posicionamento

O voto muda a posição de Moraes, que havia sido em prol da revisão da vida toda no processo, mas acabou derrotado no plenário.

O ministro também reafirmou o entendimento da Galanteio que garantiu que os beneficiários não terão que repor os valores que já foram pagos por decisões judiciais assinadas até 5 de abril de 2024, quando foi publicada pelo Supremo a decisão que derrubou a tese da vida toda.

Alexandre de Moraes ainda defende que os aposentados não terão que remunerar ressarcimento de honorários aos advogados do INSS. Os demais ministros terão até o dia 13 de junho para votar no processo.


Manadeira: Rádio Dependência Nácional

Nossos produtos: