Tela traz gastos com festas públicas realizadas em Pernambuco

Painel traz gastos com festas públicas realizadas em Pernambuco

A partir deste ano, qualquer pessoa pode escoltar de forma detalhada os gastos com festas e eventos realizados em todo o estado de Pernambuco. Neste período de grandes festas juninas, o Tribunal de Contas estadual está divulgando o tela “Tome Conta”, que reúne dados sobre despesas com a contratação de artistas, estrutura de eventos e logística.

Pelo tela, dá para ver, por exemplo, que entre os anos de 2022 e 2025, foram gastos mais de R$2,5 bilhões em eventos festivos. Só as prefeituras gastaram quase R$2,3 bilhões. No amontoado desse período, o São João lidera os gastos: foram R$584 milhões, seguido pelo Carnaval, com pouco mais de R$500 milhões.

Pelo tela também se pode conferir qual cidade gastou mais, por número de moradores, nos últimos cinco anos. Goiana lidera esse ranking, com R$ 1.657,49 por habitante. Em números absolutos, a cidade de aproximadamente 80 milénio habitantes, que fica entre as regiões metropolitanas do Recife e João Pessoa, é a segunda do estado que mais gastou com festejos, ficando na frente até de Caruaru.

Com tapume de 1,5 milhão de moradores, a capital Recife corresponde a 15% do totalidade hipotecado pelos municípios pernambucanos.

A instrumento do Tribunal de Contas também mostra o peso dos cachês dos artistas, que que é responsável por tapume de metade do totalidade gasto com as festas. Entre os mais de 4 milénio artistas contratados desde 2022, os maiores valores pagos individualmente foram para Wesley Safadão (R$980 milénio), Gusttavo Lima (R$900 milénio), Ana Castela, Jorge e Mateus e Leonardo (R$800 milénio cada).

Já entre os maiores valores acumulados em cachês contratados em Pernambuco nesse período, estão os nomes das cantoras Raphaela Santos (R$33 milhões) e Priscila Senna (R$31 milhões).

Além desses valores, também tem os custos com estrutura, palco, iluminação, e demais serviços, que dobraram entre 2022 e 2024.

O Tribunal de Contas de Pernambuco considera que, embora as festividades sejam importantes para preservar a cultura e desenvolver a economia sítio, “tomar conta” do numerário público é um instrumento de fiscalização, tanto por secção da gestão pública quanto da sociedade. O tela está disponível no site: tomeconta.tcepe.tc.br


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